Os projetos “Ajuda ao irmão que sofre” e “Dar de comer a quem tem fome” são provas disso, já que há três anos estão consolidados nesta missão
Já diz o ditado: “Quem faz o bem não espera nada em troca”. Mas, e quando, mesmo não esperando, somos surpreendidos e tocados pela gratidão de quem recebe?
Em um mundo cada vez mais interconectado, a colaboração entre as pessoas torna-se essencial para construir uma sociedade mais justa e solidária. Ajudar o próximo não é apenas um ato de bondade, mas uma necessidade urgente para criar um ambiente onde todos possam viver com dignidade. Os projetos “Ajuda ao Irmão que Sofre” e “Dar de Comer a Quem Tem Fome” são exemplos brilhantes de como a união de esforços pode transformar vidas e tocar corações, e tornaram-se pilares das obras sociais da Fundação Caminho Seguro e Casa Santo Expedito.
Ajuda ao irmão que sofre
A Cida, colaboradora do Brechó Caminho Seguro, onde ficam os utensílios do Projeto “Ajuda ao irmão que sofre”, que empresta equipamentos hospitalares, como cadeira de rodas, de banho, andador e bengala, conta que cada pessoa que procura por um desses itens tem uma história única. Compartilhá-la é parte do processo do empréstimo. E isso faz bem a ela e a quem está necessitando do equipamento.
“Muitas pessoas ligam e perguntam se temos cadeiras de rodas, de banho e outros itens. Ao dizer que sim, a pessoa vem imediatamente, geralmente aflita, e não fazemos só o empréstimo, mas procuramos também conversar um pouco, entender o motivo daquela necessidade. E ficamos muito agradecidos a Deus e à Comunidade por termos essa cadeira de rodas, de banho, ou andador, ou muleta para poder emprestar.”
Dar de comer a quem tem fome
A Josefa é voluntária no projeto “Dar de comer a quem tem fome”, que consiste na visita às famílias e entrega de cestas de alimentos. Hoje, ela está do lado de quem arrecada, organiza e faz as doações. Mas já esteve do outro lado – o de quem necessita de alimento e que foi agraciada com cesta básica e afeto em momentos desafiadores de sua vida.
“Eu sei como as pessoas se sentem, porque já passei por isso, já precisei de cesta básica quando era adolescente e morava com minha mãe e irmãs. Nunca precisamos pedir, pois Deus enviou uma pessoa que viu que estávamos necessitadas. Hoje, não só entregamos a cesta, mas, quando podemos, rezamos o Terço com a família. Deus nos envia a essas casas justamente na hora em que elas mais precisam. E as famílias que recebem a ajuda, nesses momentos de necessidade, nos dizem que, quando arrumarem emprego, vão nos informar, para podermos direcionar a cesta a outras famílias.”
Obras Sociais comemoram três anos
O ato de colaborar com o próximo não pode ser subestimado. Projetos como “Ajuda ao Irmão que Sofre” e “Dar de Comer a Quem Tem Fome” são faróis de esperança em um mundo que muitas vezes parece frio e indiferente. Eles nos mostram que, ao estendermos a mão a quem precisa, estamos não apenas ajudando os outros, mas também alimentando nossa própria alma.
Se cada um fizer a sua parte, não haverá limites para o bem que poderemos realizar. Vamos nos unir, colaborar e fazer a diferença. Porque, no final das contas, a verdadeira medida da nossa humanidade está em como tratamos nossos irmãos.
Fernanda Mazurek
Jornalista e Radialista